segunda-feira, 22 de julho de 2013

Portuvoz comparte preciosa charla con Abel Duarte, el grande de Musicalísimo


El último domingo (21/07) Portuvoz tuvo el gran honor de pasar un lindo rato junto a Abel Duarte, el grande de Musicalísimo!

Abel Duarte en su programa Musicalísimo

Ha sido media hora compartiendo una charla muy agradable, donde se habló de las dichas y curiosidades sobre el país vecino, Brasil; los encuentros y desencuentros con el idioma, anécdotas que tan bien las sabe contar el máximo exponente de la radio uruguaya, nada más nada menos que Abel Duarte!

Musicalísimo lleva 25 años en Radio Oriental 770 AM. Es un programa líder de una audiencia que ha crecido junto a Abel Duarte y que sabe satisfacer las inquietudes de las diferentes edades.

Información de eventos, la movida, entrevistas a famosos, y diferentes notas sobre el acontecer nacional.

MUSICALISIMO escucha a cada uno de los uruguayos que se comunica con el programa, sabe de sus necesidades y preocupaciones y se compromete en hacer su mayor esfuerzo para ayudar a encontrar respuestas junto a médicos, sacerdotes, educadores, terapeutas, medicina complementaria y todo aquel que aporte a sobrellevar la vida cotidiana.

Nosotros, de Portuvoz, le agradecemos al maestro el precioso momento dominical compartido junto a sus oyentes!!!

Algo de su relevante historia

Radio Oriental transmite desde los años 1940, cuando era propiedad del Sr. Luis Artola.

En 1969 se transfieren las acciones a la empresaria Elvira Salvo, sus hijos Walter, Daniel y Hugo, y Miguel Páez Vilaró (posteriormente, éste se desprendería de sus acciones); durante esa época, los estudios ocuparon el mismo edificio que Radio Monte Carlo (también de la familia Romay Salvo), en la Av. 18 de julio de 1224.

En diciembre de 2003 fue adquirida por la Arquidiócesis de Montevideo gracias a fondos recibidos del exterior.

La radio tiene parte de su programación dedicada a la religión católica, y mantiene en el resto del día su programación tradicional anterior, como por ejemplo las transmisiones deportivas, principalmente de fútbol, programas periodísticos, musicales y de interés general.

Siendo una de las radios más potentes de la región, y la más potente de Uruguay, transmite en los 770 kHz en AM, desde sus estudios ubicados en el barrio de Ciudad Vieja, en Montevideo.


domingo, 21 de julho de 2013

Jards Macalé - Documentário Completo

Para quem gostou do programa, aqui tem mais!!!!!

Programa 567 com o músico Jards Macalé - 22/05/2012 - Bloco 1

Outro dos trechos apresentados no programa deste domingo. Entrevistado por Antonio Abujamra.

Trechos de Canções do Exílio

Trechos de Canções do Exílio. Exibido no programa deste domingo, dia 21 de julho de 2013. OBRIGADA PELA AUDIËNCIA!

Só Morto já pode ser encontrado no formato CD

“Só Morto”, o primeiro disco de um dos grandes nomes da MPB, está finalmente disponível em CD. O disco original foi lançado em 1970 e, por coincidência, chegou pela primeira vez ao formato CD como uma homenagem ao artista, que está completando 70 anos.


Morre dramaturgo e ator baiano Armindo Bião


Morre dramaturgo e ator baiano Armindo Bião

O dramaturgo, professor e ator baiano Armindo Bião morreu na noite deste sábado (20), por volta das 20h. Internado há mais de 15 dias no Hospital Aliança, Bião lutava contra um câner já há algum tempo. O enterro será realizado neste domingo (21), às 15h, no Cemitério Jardim da Saudade. Nas redes sociais, artistas e amigos lembraram da importância de Bião para a cena cultural soteropolitana desde os anos 70. "Tanta coisa pra dizer, agradecer, louvar...mas fico com as imagens de sua história, eternizadas no tempo. Saudades!", escreveu o também professor e dramaturgo da Escola de Teatro da Ufba, Luiz Marfuz. O professor da Faculdade de Comunicação, Sérgio Sobreira, também lamentou a morte. "Tenho certeza que nós, seus ex-alunos no Curso Livre de Teatro, e a turma de técnicos e gestores que formou com ele a gestão da Fundação Cultural do Estado de 2003 a 2006, em meio a tristeza que nos abate, cuidaremos para que ele seja lembrado com todo o respeito e a importância que lhe são devidos", escreveu.

Armindo Jorge de Carvalho Bião nasceu em Salvador, em 1950. Era ator, dramaturgo e diretor teatral premiado, professor titular associado, no Brasil, à Universidade Federal da Bahia (UFBA), e, na Europa, à Université de Paris Ouest Nanterre La Défense e à Maison des Sciences de l'Homme Paris Nord, doutor em Antropologia Social e Sociologia Comparada pela Universidade Sorbonne (França), pesquisador do CNPQ, ex-diretor da Fundação Cultural da Bahia (Fonte - Bahia Notícias)

Jards - Filme de Eryk Rocha

Os 70 anos de Jards Macalé!!! Em Nova York, Jards e Eryk Rocha, filho de Glauber, assistiram às exibições concorridas e participaram de debates no MoMA, no Lincoln Center e em programas de TV. O músico e o cineasta têm mesmo o que comemorar, já que o filme foi aplaudido de pé e muito bem recebido pela crítica, com elogios e reportagens de destaque nos principais veículos de imprensa (Março de 2013).


Um Tributo a Clara Nunes, de Carla Visi

Uno de nuestros amigos de Brasil (Affonso Neto) comparte sus preferencias por el nuevo CD de Carla Visi - Um Tributo a Clara Nunes... 

¨Pura Claridademais novo CD de Carla Visi, um tributo a Clara Nunes, Achei fantástico por três motivos, É de Carlinha, É em homenagem a Clara Nunes e Porque Sou do Candomblé! Show!!!¨


domingo, 14 de julho de 2013

Ana Carolina canta atá debaixo d´água!

Para deixar de lado a imagem de cantora de baladas, Ana Carolina "mergulhou" fundo no pop. Com o novo disco "#AC" , ela solta o vozeirão característico em cima de uma programação eletrônica misturada com percussão. "Queria fugir do que eu fiz até então. Tentar fazer pop à minha maneira. Eu tinha ficado muito conhecida como cantora de baladas", avalia. Ainda assim, é a mesma Ana. As baladas são poucas, mas estão ali. 

Ana Carolina "mergulha" de cabeça no pop no novo disco, "#AC"

Em entrevista ao UOL, Ana comentou sobre a nova parceria com o músico Edu Krieger e com o coprodutor do disco, Alê Siqueira, que propôs a mistura no novo trabalho. "O eletrônico não parece tão quadrado com a percussão misturada. Formam uma boa dupla. Modernizar de alguma maneira, tentar fazer algo diferente, isso alimenta a carreira. Esse é um disco do groove", explica.

Um dos destaques do novo disco de Ana é Chico Buarque. Ele canta e entra na brincadeira de "Resposta da Rita", escrita pela cantora como contraponto ao clássico buarquiano "A Rita". "Maria Bethânia pediu para eu fazer uma resposta de 'A Rita'. Falei: 'vamos ver, não sei'. Comecei a fazer timidamente", conta Ana. Chico aprovou a resposta. "Quando ele aceitou participar vi que tinha aprovado. Foi bom ter esse aval. Ele se divertiu também na gravação".

A influência mais eletrônica também está no dia-a-dia. Ana batizou o disco pensando nas redes sociais. "#AC", com a hashtag característica do Twitter, reflete o vício da cantora com a internet. "Fico conectada não sei quantas horas por dia, almoço com o computador na minha frente, vou para o estúdio, canto com o laptop. Não escrevo com caneta e papel há um bom tempo. Estou completamente vitimizada pela internet", diz, aos risos.

Da vida moderna, adaptou as agruras de um relacionamento na música "iPhone". "Os benefícios e os probleminhas que o iPhone traz, não é? Essa coisa da pessoa que liga, você não atende e ele retorna bloqueado só para você atender. As mensagens que pulam na tela e todo mundo na mesa vê", brinca. 

As canções "Un Sueño Bajo El Agua", com participação de italiana Chiara Chivello, e "Leveza da Valsa", com Guinga, contrapõem o clima eletrônico do disco com, como ela mesma descreve, "harmonias sofisticadas". Ambas foram lançadas antes do disco ficar pronto e ganharam clipes dirigidos pela própria cantora. Nos futuros shows, no entanto, elas também podem cair na pista: "Estou pensando em fazer um show só com DJ. Uma balada rítmica", comenta.

Os tempos podem ser modernos, mas Ana ainda goza de uma popularidade que a acompanha desde o finzinho da década de 90. O disco, liberado para streaming no iTunes, na terça-feira (28), já tem duas canções nos folhetins globais "Amor à Vida" (com o novo single "Combustível") e "Flor do Caribe" ("Luz Acesa").

"Me considero uma cantora popular. Até por estar na novela, que é um publico grande. Se existe uma coisa que mantém a música popular brasileira sendo ouvida, é a telenovela. Você não tem exatamente um programa musical na TV. Sua música toca 10 segundos na novela e tem milhões de pessoas ouvindo. É um absurdo", avalia (Fonte - Uol MAIO DE 2013).

A Rota Tirolesa em Piracicaba

Um ouvinte de descendencia tirolesa no Uruguay me pediu para falar mais sobre a Colonia Tirolesa de Piracicaba. Aqui vao algumas informaçoes mais detalhadas...


No século XIX, a Província de Trento, pertencente ao Império Austro-Húngaro, constituía-se na principal rota de comércio com a Europa Central, ocasionando em decorrência desta característica o início dos conflitos pela unificação desta região pela Itália.

Junto com as guerras vieram a fome, o excesso de mão de obra camponesa e a falta de emprego, e em face destes problemas muitas famílias resolveram seguir as promessas da legendária América, motivadas pela campanha que o Governo Imperial Brasileiro realizava na Europa para intensificar a imigração e a colonização do país.

Incentivados pela família Stenico de Romagnano que estava no Brasil desde 1877, outros seguiram o mesmo caminho. Deixaram o Tirol as famílias: Correr, Forti, Brunelli, Pompermayer, Degasperi, Cristofoletti, Vitti, Mosna e seguiram pra o Brasil. Seguiram para Fazenda Sete Quedas de propriedade do Sr. Visconde de Indaiatuba na cidade de Campinas, na qual, trabalharam sob um regime de parceria. Com o término deste contrato, algumas famílias se mudaram para Piracicaba para trabalharem na Fazenda Monte Alegre e outras se mudaram para a cidade de Rio Claro.


Por obra do destino em 1893 as famílias tirolesas se reencontraram novamente em Piracicaba e fundaram o bairro Santa Olímpia e Santana transformando-se em um dos principais núcleos de imigração tirolesa no Brasil e conhecida como a Colônia Tirolesa de Piracicaba.

O bairro Santa Olímpia, na cidade de Piracicaba, é um pequeno pedaço do Trentino no Brasil. Fundado por imigrantes tiroleses no final do século XIX, o bairro mantém hoje viva a memória e as tradições dos pioneiros, através do folclore, da gastronomia, das festas típicas e do modo de viver e falar de seus moradores (Fonte - Rota Tirolesa de Piracicaba) 


SAIBA MAIS AQUI.

Piracicaba e a Casa do Povoador

Também conhecida como a Noiva da Colina, Piracicaba foi fundada por um bandeirante que se encantou com o local e resolveu abandonar a equipe enviada por Portugal com o fim de colonizar o interior do país para ali se instalar.

O nome do município vem da língua tupi e significa "o lugar onde o peixe chega", através da junção dos termos pirá ("peixe"), syk ("chegar") e aba ("lugar"). É uma referência às quedas do Rio Piracicaba, que bloqueiam a migração (piracema) dos peixes. Aliás, piracema também é um nome de origem tupi, significa sem saída -  junção dos termos pirá ("peixe") e sem ("sair") .   É o período de desova dos peixes, quando eles sobem os rios até suas nascentes para desovar.


Voltando ao nosso colono, surgiu assim a Casa do Povoador. Seu proprietário o Capitão Antonio Corrêa Barbosa, pode ser considerado o primeiro habitante de Piracicaba.

Localizada na Rua do Porto, à margem esquerda do rio Piracicaba, foi tombada pelo Patrimônio Histórico do Estado e do Município e abriga um Centro Cultural.



Abaixo vcs podem ver os famosos Bonecos do Elias, em frente a casa do povoador, momento inesquecível, captado pelo fotógrafo Fabrice Desmonts.


Para os que querem se aprofundar na história do vlehinho piracicabano de 71 anos que mantém a tradiçao local fazendo bonecos, achei essa tese de mestrado bárbara da Unicamp!

Saiba mais sobre esta fantástica cidade AQUI e AQUI.

TIÃO CARREIRO E PARDINHO - Rio de Lágrimas .wmv



O Rio Piracicaba atravessa uma das regiões mais antigas de ocupação do Estado de São Paulo e está firmemente situado na cultura da cidade de Piracicaba, que cresceu ao longo de suas margens. 

Nesta cidade, diversas festas populares são realizadas às margens do rio, a figura do pescador caipira ainda resiste e a música caipira típica daquela região imortalizou o rio na música Rio de Lágrimas, composta por Tião Carreiro.

OS REIS DO CURURU

No programa de hoje, me referi brevemente ao estilo cantado do médio Tietê denominado Cururu.

Morando em Piracicaba, não pude evitar, foi paixão ao primeiro toque.


De maneira simples, podemos definir o cururu como desafio cantado, praticado na região do Médio Tietê. No entanto, existem muitas definições mais completas e menos consensuais, que levam em conta algumas hipóteses para a origem da manifestação.

Para João Chiarini, o cururu é uma “competição popular, luta amistosa entre canturiões”. Ele discorda dos que definem o cururu como uma dança, em razão da pobreza coreográfica. Para Chiarini os cururueiros simplesmente rodavam, o que por si só, não caracterizaria uma dança. O cururu seria uma cantoria de origem luso-afro-indígena.

A corrente que crê que o cururu seja uma dança tem representantes de peso como Mário de Andrade, Antônio Candido, Alceu Maynard de Araújo e Câmara Cascudo. Mas mesmo entre eles não há consenso. Mário de Andrade, Alceu Maynard e Antônio Candido entendem que o cururu teve origem a partir da adaptação das danças cerimoniais indígenas, enquanto Câmara Cascudo fala em “invenção jesuítica para efeitos catequéticos”; daí seu caráter respeitoso, desprovido de intenções sexuais.

Se não há consenso, é certo, porém, que o cururu sofreu transformações e hoje é apenas um desafio entre cantadores, uma forma de repentismo caipira, em que, pelo menos desde a década de 1950, inexistem movimentos coreográficos.


O professor Alberto Ikeda elabora uma seqüência das transformações ocorridas na manifestação:

1) Danças cerimoniais indígenas;
2) reinterpretação das danças derimoniais indígenas
3)cururu-dança: dançado em roda, diante dos altares, com temática predominante religiosa e com canto improvisado (desafio implícito). Comum no ambiente rural;
4) cururu cantoria-de-improviso: adaptado ao ambiente urbano como espetáculo, sem dança, com temática profana (desafio explícito);
5) cururu-canção: gênero de canção sertaneja, com permanência apenas do ritmo tradicional.

Mas o que dizem os cantores remanescentes, os verdadeiros transmissores da tradição, sobre as origens do cururu? O canturião Abel Bueno, de Piracicaba afirmou:
            
Tem historiador que fala que o cururu é de Portugal. Eu falo que não porque se fosse, lá tinha cantador e lá não tem. O cururu foi criado aqui na Média Tietê, no triângulo Sorocaba, Piracicaba e Botucatu, incluindo as cidades aqui no ramal. Quando começaram a cantá o cururu foi na saída da bandera, quando criaro a bandera do Divino, em São Sebastião da Pedra Grande, que depois passo a chamá Capela de São Sebastião e hoje chama distrito de Laras, em Laranjal Paulista.

Outro veterano de cantoria, Horácio Neto, de 84 anos, me corrigiu quando falei em cururu dançado, mostrando uma concepção da coreografia mais próxima da de João Chiarini:

            Num é bem dança. É virano em roda.

Mais poética que todas as definições e teorias elaboradas pelos estudiosos é a origem mítica do cururu cantada de Pedro Chiquito na gravação “CururuAntigo”, lançada em disco de 78 rotações, no início da década de 1960.
            
            Me falô os antepassado
            De uma lenda que existiu:
            Santo Onofre e São Gonçalo
            Um dia esses dois reuniu.
            Da barba de São Gonçalo
            Retiraram 12 fio;
            Encordoaro na viola
            Com toêra e canotio.
            Desse dia por diante
            Foi que o cururu existiu.

Tão controversa quanto as origens da manifestação são as possíveis origens da sua denominação. Alceu Maynard cita Basílio de Magalhães que afirma ser cururu a palavra usada para dizer sapo, na língua indígena abanheenga. Segundo ele, a expressão “sapo cururu” é pleonasmo. Outra hipótese também aventava por Alceu Maynard é que cururu seja a corruptela, em língua tupi, da palavra “cruz”, que antigamente seria pronunciada “cruce” ou “curu” pelo catequisador.

O folclorista sorocabano Benê Cleto aceita a origem da denominação da manifestação folclórica na palavra “cururu”, como o sentido de sapo em nheengatu. O cantador Luizinho Rosa também vai no mesmo sentido:           

O cururu, ele vem mais o mêno de um histórico que é o nome antigo do sapo. Sapo, porque vem dos índio que dançava tudo pulano que nem sapo. Então surgiu essa lenda do cururu com o nome de sapo. Esse é o começo do cururu. (Fonte: AQUI)

Pesquisa e ediçao - Natalia Bruzzone
Sérgio Santa Rosa é jornalista e autor do livro “Prosa de Cantador”, à venda pelo site www.abacateiro.com

Sérgio Santa Rosa é jornalista e autor do livro “Prosa de Cantador”, à venda pelo site www.abacateiro.com

SAIBA MAIS SOBRE O CURURU AQUI