segunda-feira, 22 de julho de 2013

Portuvoz comparte preciosa charla con Abel Duarte, el grande de Musicalísimo


El último domingo (21/07) Portuvoz tuvo el gran honor de pasar un lindo rato junto a Abel Duarte, el grande de Musicalísimo!

Abel Duarte en su programa Musicalísimo

Ha sido media hora compartiendo una charla muy agradable, donde se habló de las dichas y curiosidades sobre el país vecino, Brasil; los encuentros y desencuentros con el idioma, anécdotas que tan bien las sabe contar el máximo exponente de la radio uruguaya, nada más nada menos que Abel Duarte!

Musicalísimo lleva 25 años en Radio Oriental 770 AM. Es un programa líder de una audiencia que ha crecido junto a Abel Duarte y que sabe satisfacer las inquietudes de las diferentes edades.

Información de eventos, la movida, entrevistas a famosos, y diferentes notas sobre el acontecer nacional.

MUSICALISIMO escucha a cada uno de los uruguayos que se comunica con el programa, sabe de sus necesidades y preocupaciones y se compromete en hacer su mayor esfuerzo para ayudar a encontrar respuestas junto a médicos, sacerdotes, educadores, terapeutas, medicina complementaria y todo aquel que aporte a sobrellevar la vida cotidiana.

Nosotros, de Portuvoz, le agradecemos al maestro el precioso momento dominical compartido junto a sus oyentes!!!

Algo de su relevante historia

Radio Oriental transmite desde los años 1940, cuando era propiedad del Sr. Luis Artola.

En 1969 se transfieren las acciones a la empresaria Elvira Salvo, sus hijos Walter, Daniel y Hugo, y Miguel Páez Vilaró (posteriormente, éste se desprendería de sus acciones); durante esa época, los estudios ocuparon el mismo edificio que Radio Monte Carlo (también de la familia Romay Salvo), en la Av. 18 de julio de 1224.

En diciembre de 2003 fue adquirida por la Arquidiócesis de Montevideo gracias a fondos recibidos del exterior.

La radio tiene parte de su programación dedicada a la religión católica, y mantiene en el resto del día su programación tradicional anterior, como por ejemplo las transmisiones deportivas, principalmente de fútbol, programas periodísticos, musicales y de interés general.

Siendo una de las radios más potentes de la región, y la más potente de Uruguay, transmite en los 770 kHz en AM, desde sus estudios ubicados en el barrio de Ciudad Vieja, en Montevideo.


domingo, 21 de julho de 2013

Jards Macalé - Documentário Completo

Para quem gostou do programa, aqui tem mais!!!!!

Programa 567 com o músico Jards Macalé - 22/05/2012 - Bloco 1

Outro dos trechos apresentados no programa deste domingo. Entrevistado por Antonio Abujamra.

Trechos de Canções do Exílio

Trechos de Canções do Exílio. Exibido no programa deste domingo, dia 21 de julho de 2013. OBRIGADA PELA AUDIËNCIA!

Só Morto já pode ser encontrado no formato CD

“Só Morto”, o primeiro disco de um dos grandes nomes da MPB, está finalmente disponível em CD. O disco original foi lançado em 1970 e, por coincidência, chegou pela primeira vez ao formato CD como uma homenagem ao artista, que está completando 70 anos.


Morre dramaturgo e ator baiano Armindo Bião


Morre dramaturgo e ator baiano Armindo Bião

O dramaturgo, professor e ator baiano Armindo Bião morreu na noite deste sábado (20), por volta das 20h. Internado há mais de 15 dias no Hospital Aliança, Bião lutava contra um câner já há algum tempo. O enterro será realizado neste domingo (21), às 15h, no Cemitério Jardim da Saudade. Nas redes sociais, artistas e amigos lembraram da importância de Bião para a cena cultural soteropolitana desde os anos 70. "Tanta coisa pra dizer, agradecer, louvar...mas fico com as imagens de sua história, eternizadas no tempo. Saudades!", escreveu o também professor e dramaturgo da Escola de Teatro da Ufba, Luiz Marfuz. O professor da Faculdade de Comunicação, Sérgio Sobreira, também lamentou a morte. "Tenho certeza que nós, seus ex-alunos no Curso Livre de Teatro, e a turma de técnicos e gestores que formou com ele a gestão da Fundação Cultural do Estado de 2003 a 2006, em meio a tristeza que nos abate, cuidaremos para que ele seja lembrado com todo o respeito e a importância que lhe são devidos", escreveu.

Armindo Jorge de Carvalho Bião nasceu em Salvador, em 1950. Era ator, dramaturgo e diretor teatral premiado, professor titular associado, no Brasil, à Universidade Federal da Bahia (UFBA), e, na Europa, à Université de Paris Ouest Nanterre La Défense e à Maison des Sciences de l'Homme Paris Nord, doutor em Antropologia Social e Sociologia Comparada pela Universidade Sorbonne (França), pesquisador do CNPQ, ex-diretor da Fundação Cultural da Bahia (Fonte - Bahia Notícias)

Jards - Filme de Eryk Rocha

Os 70 anos de Jards Macalé!!! Em Nova York, Jards e Eryk Rocha, filho de Glauber, assistiram às exibições concorridas e participaram de debates no MoMA, no Lincoln Center e em programas de TV. O músico e o cineasta têm mesmo o que comemorar, já que o filme foi aplaudido de pé e muito bem recebido pela crítica, com elogios e reportagens de destaque nos principais veículos de imprensa (Março de 2013).


Um Tributo a Clara Nunes, de Carla Visi

Uno de nuestros amigos de Brasil (Affonso Neto) comparte sus preferencias por el nuevo CD de Carla Visi - Um Tributo a Clara Nunes... 

¨Pura Claridademais novo CD de Carla Visi, um tributo a Clara Nunes, Achei fantástico por três motivos, É de Carlinha, É em homenagem a Clara Nunes e Porque Sou do Candomblé! Show!!!¨


domingo, 14 de julho de 2013

Ana Carolina canta atá debaixo d´água!

Para deixar de lado a imagem de cantora de baladas, Ana Carolina "mergulhou" fundo no pop. Com o novo disco "#AC" , ela solta o vozeirão característico em cima de uma programação eletrônica misturada com percussão. "Queria fugir do que eu fiz até então. Tentar fazer pop à minha maneira. Eu tinha ficado muito conhecida como cantora de baladas", avalia. Ainda assim, é a mesma Ana. As baladas são poucas, mas estão ali. 

Ana Carolina "mergulha" de cabeça no pop no novo disco, "#AC"

Em entrevista ao UOL, Ana comentou sobre a nova parceria com o músico Edu Krieger e com o coprodutor do disco, Alê Siqueira, que propôs a mistura no novo trabalho. "O eletrônico não parece tão quadrado com a percussão misturada. Formam uma boa dupla. Modernizar de alguma maneira, tentar fazer algo diferente, isso alimenta a carreira. Esse é um disco do groove", explica.

Um dos destaques do novo disco de Ana é Chico Buarque. Ele canta e entra na brincadeira de "Resposta da Rita", escrita pela cantora como contraponto ao clássico buarquiano "A Rita". "Maria Bethânia pediu para eu fazer uma resposta de 'A Rita'. Falei: 'vamos ver, não sei'. Comecei a fazer timidamente", conta Ana. Chico aprovou a resposta. "Quando ele aceitou participar vi que tinha aprovado. Foi bom ter esse aval. Ele se divertiu também na gravação".

A influência mais eletrônica também está no dia-a-dia. Ana batizou o disco pensando nas redes sociais. "#AC", com a hashtag característica do Twitter, reflete o vício da cantora com a internet. "Fico conectada não sei quantas horas por dia, almoço com o computador na minha frente, vou para o estúdio, canto com o laptop. Não escrevo com caneta e papel há um bom tempo. Estou completamente vitimizada pela internet", diz, aos risos.

Da vida moderna, adaptou as agruras de um relacionamento na música "iPhone". "Os benefícios e os probleminhas que o iPhone traz, não é? Essa coisa da pessoa que liga, você não atende e ele retorna bloqueado só para você atender. As mensagens que pulam na tela e todo mundo na mesa vê", brinca. 

As canções "Un Sueño Bajo El Agua", com participação de italiana Chiara Chivello, e "Leveza da Valsa", com Guinga, contrapõem o clima eletrônico do disco com, como ela mesma descreve, "harmonias sofisticadas". Ambas foram lançadas antes do disco ficar pronto e ganharam clipes dirigidos pela própria cantora. Nos futuros shows, no entanto, elas também podem cair na pista: "Estou pensando em fazer um show só com DJ. Uma balada rítmica", comenta.

Os tempos podem ser modernos, mas Ana ainda goza de uma popularidade que a acompanha desde o finzinho da década de 90. O disco, liberado para streaming no iTunes, na terça-feira (28), já tem duas canções nos folhetins globais "Amor à Vida" (com o novo single "Combustível") e "Flor do Caribe" ("Luz Acesa").

"Me considero uma cantora popular. Até por estar na novela, que é um publico grande. Se existe uma coisa que mantém a música popular brasileira sendo ouvida, é a telenovela. Você não tem exatamente um programa musical na TV. Sua música toca 10 segundos na novela e tem milhões de pessoas ouvindo. É um absurdo", avalia (Fonte - Uol MAIO DE 2013).

A Rota Tirolesa em Piracicaba

Um ouvinte de descendencia tirolesa no Uruguay me pediu para falar mais sobre a Colonia Tirolesa de Piracicaba. Aqui vao algumas informaçoes mais detalhadas...


No século XIX, a Província de Trento, pertencente ao Império Austro-Húngaro, constituía-se na principal rota de comércio com a Europa Central, ocasionando em decorrência desta característica o início dos conflitos pela unificação desta região pela Itália.

Junto com as guerras vieram a fome, o excesso de mão de obra camponesa e a falta de emprego, e em face destes problemas muitas famílias resolveram seguir as promessas da legendária América, motivadas pela campanha que o Governo Imperial Brasileiro realizava na Europa para intensificar a imigração e a colonização do país.

Incentivados pela família Stenico de Romagnano que estava no Brasil desde 1877, outros seguiram o mesmo caminho. Deixaram o Tirol as famílias: Correr, Forti, Brunelli, Pompermayer, Degasperi, Cristofoletti, Vitti, Mosna e seguiram pra o Brasil. Seguiram para Fazenda Sete Quedas de propriedade do Sr. Visconde de Indaiatuba na cidade de Campinas, na qual, trabalharam sob um regime de parceria. Com o término deste contrato, algumas famílias se mudaram para Piracicaba para trabalharem na Fazenda Monte Alegre e outras se mudaram para a cidade de Rio Claro.


Por obra do destino em 1893 as famílias tirolesas se reencontraram novamente em Piracicaba e fundaram o bairro Santa Olímpia e Santana transformando-se em um dos principais núcleos de imigração tirolesa no Brasil e conhecida como a Colônia Tirolesa de Piracicaba.

O bairro Santa Olímpia, na cidade de Piracicaba, é um pequeno pedaço do Trentino no Brasil. Fundado por imigrantes tiroleses no final do século XIX, o bairro mantém hoje viva a memória e as tradições dos pioneiros, através do folclore, da gastronomia, das festas típicas e do modo de viver e falar de seus moradores (Fonte - Rota Tirolesa de Piracicaba) 


SAIBA MAIS AQUI.

Piracicaba e a Casa do Povoador

Também conhecida como a Noiva da Colina, Piracicaba foi fundada por um bandeirante que se encantou com o local e resolveu abandonar a equipe enviada por Portugal com o fim de colonizar o interior do país para ali se instalar.

O nome do município vem da língua tupi e significa "o lugar onde o peixe chega", através da junção dos termos pirá ("peixe"), syk ("chegar") e aba ("lugar"). É uma referência às quedas do Rio Piracicaba, que bloqueiam a migração (piracema) dos peixes. Aliás, piracema também é um nome de origem tupi, significa sem saída -  junção dos termos pirá ("peixe") e sem ("sair") .   É o período de desova dos peixes, quando eles sobem os rios até suas nascentes para desovar.


Voltando ao nosso colono, surgiu assim a Casa do Povoador. Seu proprietário o Capitão Antonio Corrêa Barbosa, pode ser considerado o primeiro habitante de Piracicaba.

Localizada na Rua do Porto, à margem esquerda do rio Piracicaba, foi tombada pelo Patrimônio Histórico do Estado e do Município e abriga um Centro Cultural.



Abaixo vcs podem ver os famosos Bonecos do Elias, em frente a casa do povoador, momento inesquecível, captado pelo fotógrafo Fabrice Desmonts.


Para os que querem se aprofundar na história do vlehinho piracicabano de 71 anos que mantém a tradiçao local fazendo bonecos, achei essa tese de mestrado bárbara da Unicamp!

Saiba mais sobre esta fantástica cidade AQUI e AQUI.

TIÃO CARREIRO E PARDINHO - Rio de Lágrimas .wmv



O Rio Piracicaba atravessa uma das regiões mais antigas de ocupação do Estado de São Paulo e está firmemente situado na cultura da cidade de Piracicaba, que cresceu ao longo de suas margens. 

Nesta cidade, diversas festas populares são realizadas às margens do rio, a figura do pescador caipira ainda resiste e a música caipira típica daquela região imortalizou o rio na música Rio de Lágrimas, composta por Tião Carreiro.

OS REIS DO CURURU

No programa de hoje, me referi brevemente ao estilo cantado do médio Tietê denominado Cururu.

Morando em Piracicaba, não pude evitar, foi paixão ao primeiro toque.


De maneira simples, podemos definir o cururu como desafio cantado, praticado na região do Médio Tietê. No entanto, existem muitas definições mais completas e menos consensuais, que levam em conta algumas hipóteses para a origem da manifestação.

Para João Chiarini, o cururu é uma “competição popular, luta amistosa entre canturiões”. Ele discorda dos que definem o cururu como uma dança, em razão da pobreza coreográfica. Para Chiarini os cururueiros simplesmente rodavam, o que por si só, não caracterizaria uma dança. O cururu seria uma cantoria de origem luso-afro-indígena.

A corrente que crê que o cururu seja uma dança tem representantes de peso como Mário de Andrade, Antônio Candido, Alceu Maynard de Araújo e Câmara Cascudo. Mas mesmo entre eles não há consenso. Mário de Andrade, Alceu Maynard e Antônio Candido entendem que o cururu teve origem a partir da adaptação das danças cerimoniais indígenas, enquanto Câmara Cascudo fala em “invenção jesuítica para efeitos catequéticos”; daí seu caráter respeitoso, desprovido de intenções sexuais.

Se não há consenso, é certo, porém, que o cururu sofreu transformações e hoje é apenas um desafio entre cantadores, uma forma de repentismo caipira, em que, pelo menos desde a década de 1950, inexistem movimentos coreográficos.


O professor Alberto Ikeda elabora uma seqüência das transformações ocorridas na manifestação:

1) Danças cerimoniais indígenas;
2) reinterpretação das danças derimoniais indígenas
3)cururu-dança: dançado em roda, diante dos altares, com temática predominante religiosa e com canto improvisado (desafio implícito). Comum no ambiente rural;
4) cururu cantoria-de-improviso: adaptado ao ambiente urbano como espetáculo, sem dança, com temática profana (desafio explícito);
5) cururu-canção: gênero de canção sertaneja, com permanência apenas do ritmo tradicional.

Mas o que dizem os cantores remanescentes, os verdadeiros transmissores da tradição, sobre as origens do cururu? O canturião Abel Bueno, de Piracicaba afirmou:
            
Tem historiador que fala que o cururu é de Portugal. Eu falo que não porque se fosse, lá tinha cantador e lá não tem. O cururu foi criado aqui na Média Tietê, no triângulo Sorocaba, Piracicaba e Botucatu, incluindo as cidades aqui no ramal. Quando começaram a cantá o cururu foi na saída da bandera, quando criaro a bandera do Divino, em São Sebastião da Pedra Grande, que depois passo a chamá Capela de São Sebastião e hoje chama distrito de Laras, em Laranjal Paulista.

Outro veterano de cantoria, Horácio Neto, de 84 anos, me corrigiu quando falei em cururu dançado, mostrando uma concepção da coreografia mais próxima da de João Chiarini:

            Num é bem dança. É virano em roda.

Mais poética que todas as definições e teorias elaboradas pelos estudiosos é a origem mítica do cururu cantada de Pedro Chiquito na gravação “CururuAntigo”, lançada em disco de 78 rotações, no início da década de 1960.
            
            Me falô os antepassado
            De uma lenda que existiu:
            Santo Onofre e São Gonçalo
            Um dia esses dois reuniu.
            Da barba de São Gonçalo
            Retiraram 12 fio;
            Encordoaro na viola
            Com toêra e canotio.
            Desse dia por diante
            Foi que o cururu existiu.

Tão controversa quanto as origens da manifestação são as possíveis origens da sua denominação. Alceu Maynard cita Basílio de Magalhães que afirma ser cururu a palavra usada para dizer sapo, na língua indígena abanheenga. Segundo ele, a expressão “sapo cururu” é pleonasmo. Outra hipótese também aventava por Alceu Maynard é que cururu seja a corruptela, em língua tupi, da palavra “cruz”, que antigamente seria pronunciada “cruce” ou “curu” pelo catequisador.

O folclorista sorocabano Benê Cleto aceita a origem da denominação da manifestação folclórica na palavra “cururu”, como o sentido de sapo em nheengatu. O cantador Luizinho Rosa também vai no mesmo sentido:           

O cururu, ele vem mais o mêno de um histórico que é o nome antigo do sapo. Sapo, porque vem dos índio que dançava tudo pulano que nem sapo. Então surgiu essa lenda do cururu com o nome de sapo. Esse é o começo do cururu. (Fonte: AQUI)

Pesquisa e ediçao - Natalia Bruzzone
Sérgio Santa Rosa é jornalista e autor do livro “Prosa de Cantador”, à venda pelo site www.abacateiro.com

Sérgio Santa Rosa é jornalista e autor do livro “Prosa de Cantador”, à venda pelo site www.abacateiro.com

SAIBA MAIS SOBRE O CURURU AQUI

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Francisco Murillo nos deslumbra con su música y sus palabras


El último domingo, 02/06, en Rádio Oriental, Portuvoz tuvo el placer de compartir un bello momento con Francisco Murillo, de Rialengo.

Francisco es de Costa Rica, país donde los niños no juegan a la guerra y casi que se podría decir que desconocen los instrumentos bélicos, ya que en el año de 1949 Costa Rica ganó reconocimiento mundial por abolir el ejercito de su país.

Rialengo es el barrio donde creció este talentoso joven que busca rescatar el tiempo en que los niños podían jugar en la calle y el vecindario era parte de la familia, la gente se visitaba a menudo e intercambiaba su rutina, confiandose los hijos los unos a los otros.... 

Las tonadas de Francisco nos llevan a bailar, sí mueven el cuerpo, pero también nos obligan a pensar. Viajamos entre baladas que extrapolan nuestros sentidos y sensaciones, desbordando al sonido de ritmos latinos exuberantes y actuales. La mujer que transforma el mundo, Pachamama, en la batalla del fin del mundo, liberando caderas y miedos. Esa es la revolución de Rialengo. "Mujer despierta, despierta!!!"

El amor es protagonista, pero en su sentido amplio, completo. La cumbia de Rialengo, la cumbia que nos trae Murillo habla de hechos que nos circundan y más que llevarnos por caminos de ensueños, nos hacen resbalar por realidades crujientes, como el tener que irse a un país ajeno para poder sobrevivir, los buenos cambios de valores familiares y relaciones que nos exige el nuevo ciclo, en fin... no es tan sencillo como lo creemos. "Duele. Duele la mano con callos de los obreros, duele, mi gente ignorada, duele mi pueblo perdiendo sus raíces, duele más lo que calla que lo que dice".

Hay amor, hay verdad, hay sueño y realidad, hay movimiento y... la delicia de su voz. Hay un corazón roto, pero no el rumbo perdido, porque Rialengo no cruza fronteras, las une, las cose, como remiendos que van formando una gran colcha de colores y sabores, un camino que se abre para todos sin distinción. Rialengo no se pierde, crece. Y sabe bien como es su senda, nada fácil...Y por qué sendas de nuestra historia camina... "Me vendiste como nada, soy  un pueblo herido, que se levantó... América Latina!"

Eso es Portuvoz, y por eso, le damos las gracias a Francisco Murillo, que hasta el próximo lunes se encuentra en nuestro país.

El viernes, 07 de junio, a la 00h en Paulier y Guaná, por los rincones de Montevideo.

Texto de Natalia Bruzzone

terça-feira, 21 de maio de 2013

Y todo el norte estuvo al sur


Entre los días 13 y 16 de mayo Montevideo estuvo de fiesta. Cantautores de toda Latinoamérica nos brindaron con el gran placer de su presencia y su talento.


Una inmensa ola de música y actualidad inundó a las salas de la ciudad. Los recitales se desarrollaron en el centro (Sala Zitarrosa) y en los barrios (Centro Cultural Goes, La Experimental de Malvín, Sala Florencio Sánchez del Cerro y Complejo Cultural Sacude en Casavalle) todos con entrada libre.

Estar en ese festival ha sido como darse una vuelta por  Argentina, Brasil, Colombia, Costa Rica, Ecuador, España, Honduras, México, Nicaragua, Panamá, República Dominicana,.Venezuela y Uruguay en tres noches inolvidables, disfrutando de los diferentes acentos y de la deliciosa sensación de sentirse parte de un conjunto más amplio de identidades y culturas.


Se decían y cantaban temas que revientan entre lo virtual y lo real, o ambos a la vez, ya que no se sabe donde acaba uno y empieza el otro. Entre lo efímero del amor y lo efectivo de la realidad, se mezclaban los sonidos, percusiones e historias. Una marejada de cultura que invadía las salas y su publico.

Compartir momentos con tantos hermanos de Latinoamérica nos recuerda la fuerza y el valor de nuestra raíz,  de lo que somos y del tiempo que nos toca vivir. 

Es hermoso ver cómo esos jóvenes rescatan su historia, su pasado, los rasgos de los tantos pueblos que constituyen nuestra raza, y traen al margen ideales que se mezclan a la cultura global y cibernética, dejando la clara idea de que los valores no se corrompen con el tiempo, es más se  suman y multiplican.

El encuentro nos hace pensar más sobre magnifica fuerza que tienen nuestros pueblos, nos hace zambullir en un poderoso manantial de esperanza, ya que nos damos cuenta de que no hemos perdido la voz, no hemos perdido el norte y que sí, el norte esta vez estuvo al sur, rescatando la fuerza de una historia que para nada se ha segmentado, más bien, se multiplica y se hace notar!

Texto e imágenes: Natalia Bruzzone

terça-feira, 14 de maio de 2013

Empieza el Primer Festival LLegando a Montevideo de Música Iberoamericana

El último domingo (12/05), Portuvoz estuvo presente en la recepción de bienvenida  a los artistas y gestores iberoamericanos del PRIMER FESTIVAL LLEGANDO A MONTEVIDEO MÚSICAS DE IBEROAMÉRICA, que se realizó en la Sala de Conferencias del teatro Solís.


Jorge Shellemberg abre el Festival

Héctor Lezcano habla sobre la recepción de nuevas culturas en nuestro país

En el marco de la Capitalidad de Montevideo, la Asociación para el Desarrollo de la Industria Musical en Iberoamérica (ADAMI) realizó su asamblea anual en la capital uruguaya durante la semana del 13 al 16 de mayo de 2013.

A sido una linda oportunidad de conocer personalmente y conversar con todos los artistas de Argentina, Brasil, Costa Rica, Colombia, Honduras, México, Nicaragua, Panamá y República Dominicana, que se presentan por primera vez en Uruguay, acompañados por jóvenes músicos locales.

Hortensia Fonticoba le presenta el programa a Ana Olivera intendenta de Montevideo

Entre los presentes, estuvieron la intendenta de Montevideo, Ana Olivera y el músico, compositor, cantante y docente de música popular uruguaya, Jorge Schellemberg.

Portuvoz desea compartir momentos como estos con sus oyentes, siempre llevándoles lo que de mejor se aprecia en la música y cultura de que nuestro suelo sin fronteras.

Dany López, Gustavo Zidan, Jorge Shellemberg y Elder Silva

Los recitales se desarrollan en el centro (Sala Zitarrosa) y en los barrios (Centro Cultural Goes, La Experimental de Malvín, Sala Florencio Sánchez del Cerro y Complejo Cultural Sacude en Casavalle) todos con entrada libre.
 Texto e Imagens: Natalia Bruzzone

sábado, 11 de maio de 2013

Monumento do EMPURRA, EMPURRA.

"navegar é preciso"

Bom chegar a um lugar e nele reconhecer parte das nossas origens. É bom ver que muito do que somos, temos e realizamos, para o bem ou para o mal, faz sentido.

Así se le conoce, popularmente, el monumento que está en frente al emblemático Parque do Ibirapuera - São Paulo.

Su nombre oficial es Monumento às BANDEIRAS, ejecutado por el escultor ítalo brasilero Victor Brecheret en el año 1921.

La obra representa a los " bandeirantes" , exponiendodo sus diversas etnias y e esfuerzo por abrirse camino al interior del país. Además de portugueses (personajes con barba), el escultor incluyó a los negros, mamelucos e índios que llevan cruces en el cuello),tirando una barca como las que eran usadas en las expediciones fluviales 3.

Popularmente es conocida como: " deixa que eu empurro" o " empurra-empurra" (deja que yo empujo o empuja-empuja) ya que el barco nunca se mueve y que las figuras no estarían realmente intentando moverla, salvo el último personaje que sí lo hace.

Nos encontramos mañana a las 21.30 hs con más historia de Brasil, Portugal y de los países de lengua portuguesa

(esta foto pertenece a Flaviano Souza Silva que en este momento se encuentra junto a la Orquestra Ouro Preto en su gira por los países de lengua portuguesa)

Portuvoz comparte y aplaude!!!

... " al fin, existen más semejanzas y raíces profundas de lo imaginamos entre nuestras culturas. Y la música es uno de los factores que alimentan ese enlace de hermandad y promueve un diálogo único, aunque hablemos idiomas distintos."




A língua galega, falada na região da Galícia, Espanha, coincide em grande parte com o português europeu e menos com o português do Brasil. O português e o galego constituíram, durante séculos, uma única língua, que, mais tarde, veio a dissociar-se, mais por questões políticas que por diferenças histórico-culturais. Por esse motivo, e pelo contato com línguas e culturas na Península Ibérica (portuguesa, galega e espanhola), não é de admirar que essas três línguas peninsulares tenham muito em comum em suas origens.
Aqui no Brasil, ainda existe o costume de nomear "galego" aquele que é loiro. Isso porque os indivíduos da região da Galícia tinham esta aparência.
No fim das contas, existem mais semelhanças e raizes findadas do que imaginamos entre nossas culturas. E a música é um dos fatores que alimentam esse elo de irmandades e promove um diálogo único, mesmo que falemos idiomas diferentes.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

PORTUVOZ te invita a hablar portugués...



La pasión por la cultura es el motor que genera la fuerza de dos ciudadanas medio brasileras, medio uruguayas, para crear PORtUvoZ y junto a la audiencia romper la barrera del idioma desde una expresión artística muy cercana a todos: La Música.

Una forma diferente de aprender portugués.

A cada domingo, Portuvoz te invita a escuchar buena música y a conocer gente de otras tierras con mucho para contar. Amigos de Portugal, Brasil, Mozambique, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor Leste nos revelarán los sonidos, aromas, colores y voces de sus culturas.

Todos los domingos, de 21:30 a 22:30 por Radio Oriental AM 770 o por internet, en directo: Portuvoz


 "Quem sabe um dia, por descuido ou poesia, você goste de ficar?"
                                                                                  Chico Buarque

Conducción: Hortensia Fonticoba y Natalia Bruzzone
Producción: Hortensia Fonticoba

Primer Festival de Música Iberoamericana "Llegando a Montevideo"


Entradas para todos los días del festival en la Sala Zitarrosa. 
Seguramente tendremos muchas novedades!!!! 
Los esperamos el domingo, a las 21:30 en Radio Oriental.


Conducción: Hortensia Fonticoba y Natalia Bruzzone
Producción: Hortensia Fonticoba
portuvoz.uruguay@gmail.com 

Portuvoz chega ao Brasil



No ano de 2013 a cidade de Montevidéu é distinguida, novamente, como a Capital Ibero Americana da Cultura. Nesse contexto e com o apoio da Associação para o Desenvolvimento da Indústria Musical em Ibero América - ADIMI, surge o Primeiro Festival “Chegando a Montevidéu: Musicas de Ibero America”.

Entre os dias 13 e 16 de maio, músicos do Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Equador, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Republica Dominicana e Venezuela, bem como o Uruguai, se apresentarão por diversas salas de Montevidéu.

Criada no ano de 2007, a ADIMI reúne um grupo pioneiro de profissionais comprometidos com a indústria da musica local.

Salón de Conferencias de la Sala Zitarrosa pronta la Rueda de Prensa que inaugura el 
Primer Festival de Música Iberoamericana "Llegando a Montevideo"

Portuvoz não poderia se sentir mais identificada com essa grande expressão musical que se dissolve entre nossas fronteiras, trazendo o que há de mais contemporâneo desta cultura_ a qual ainda nos atrevemos a chamar de Ibérica_ infestada, no entanto, agora por mitos, historia, povos e tradições.

Portuvoz/Uruguay é um programa de radio dedicado à difusão da cultura dos países de língua portuguesa, onde o Brasil pode ser considerado seu principal inspirador e motor. Pretendemos aproximar os uruguaios a essa cultura e seus protagonistas, fugindo, no entanto, dos clichês  mediáticos que inundam os meios de comunicação de massa.

O chamado de Ibero America ao solo da prata retumba na espinha dorsal de Portuvoz, já que o objetivo maior é o de promover a coesão de fronteiras, que para nós já se tornaram invisíveis. Não se podem conceber barreiras que impeçam ouvir o som de nossa mesma raiz (África, Península Ibérica e America), por isso Por tu Voz.

Chegar ao Brasil é recriar a façanha de sermos, nós mesmos_ povo_ os conquistadores do nosso próprio império. Em caminho inverso, por meio deste programa, pretendemos incluir o Brasil no contexto cultural hispano-americano, estendendo o conceito de potencia a um âmbito mais amplo que os já conhecidos econômico e geográfico. Brasil é solo fértil para a fusão de culturas, isso é Portuvoz.

Texto: Natalia Bruzzone e Hortensia Fonticoba